segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Nova Esperança


Este poema nasceu ao ler uma obra de Flávio Morgado intitulada “A Cada Esperança”. Um poema lindo e melancólico que chega a lembrar alguns momentos do mestre Drummond. Versos como: “Não há nada neste mundo/Que não se vá, que não tenha um fim/Desde o sol que brilhante se põe/E mais tarde se deita ao mundo// E empalidece, ao fim, sem fim.” Versos de uma beleza impossível de passarmos impune, sem esboçar uma reação, nesse caso uma resposta. Mas como normalmente as musas inspiradoras são mais gostosas do que as obras inspiradas (Existem até exceções como “Garota de Ipanema”!)... No final enxergo obra e musa reproduzindo um momento meu. Resultando em uma brincadeirinha sobre um poema espetacular que termina dizendo: “A cada porta, um amor// A cada amor, uma vida”.

A

História

Sempre ensinou

A ver toda trajetória

A cada amor um poema!

Sou poeta e nasci só para amar

Atrás do poente! Como uma...Flecha

Tenho quatro fases como a lua afinal sou poeta

Nem tudo na vida tem aquele fim

A verdade é que a verdade é uma porta

Que me engana, me explana e mente para mim

Parece esconder-me o fato que não acaba e sim transforma

Todo bom poeta consegue ver belezas onde não existe afinal!

Na dor, na tristeza, na certeza, no bem e no mal

Confunde a natureza e cria seu carnaval

Muda as rimas e cria coisa e tal

Nada empalidece facilmente e isso posso afirmar

As lagrimas que caem sempre vão secar!

Os quartetos escritos vão mudar

E vigorar novo ciclo um dia

Concreto nessa vida

Somente essa

Poesia

!



3 comentários:

Flávio Morgado disse...

Uma poesia genial. Já havia dito, gostei da métrica...brinca bem com a forma, um poema em forma de flecha. Se não fosse poesia seria uma pintura impressionista...rs
Me sinto feliz de também ter participado dessa obra. Cada dia melhor, está numa fase excelente...não perca tempo, use tudo dela!!!

Flávio Morgado disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Flávio Morgado disse...

Na flecha do movimento!!! Lance-se na vida!!
E viva o "poeta esperançoso" (na onda dos apelidos da imortalidade!)
Admiração sem tamanho que tenho por esse poema!