quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Autobiografia


Se eu te encanto quando canto não é proposital

Choro tanto que meu pranto vem em nota musical

Minha rima é quem me guia sem saber por onde vou

É minha sina e me ensina a entender o que eu sou


 

Ah...meu amigo, minha amiga, minha irmã

Se minha voz chega a seu peito que chegue feito um talismã

Tão sagrado e profano como meu jeito de amar

E apesar dos desenganos sigo um pássaro a cantar


 

Se tenho sede ou tenho fome são coisas muito pessoais

Às vezes esqueço até meu nome e surgem frases musicais

Vida vindo em poesia se fundindo com o som

Vou da tristeza a alegria com o samba que é meu chão


 

Ah...meu amigo, minha amiga, minha irmã

Se minha voz chega a seu peito que chegue feito um talismã

Tão sagrado e profano como meu jeito de amar

E apesar dos desenganos sigo um pássaro a cantar


4 comentários:

Anônimo disse...

Vc, cada vez mais poeta. Lindo, como todos os outros. Ainda bem que posso fazer parte de muitos desses ecritos, seja na revisão deles, seja numa dica de como encaixar a frase, seja só como admiradora. Fazer parte desse poeta é viver melhor.
Sorte em tudo!!

Flávio Morgado disse...

Maravilhoso!
O texto já conhecia, e também tenho muito apreço.
Agora, a combinação com esse vídeo foi fantástica.
Mais uma vez, parabéns!
Não me resta dúvida, assim como a poesia, por vezes, nos escolhe, acho que a vida nos escolheu como parceiros. Muito me orgulha a seriedade com que lida com a arte. Amigo de conversa fora, de conversa fiada, amigo de escrita fida!

Claudio Renato disse...

Você já tentou musicar esse poema? Creio que, se não, valeria a tentativa.

Forte abraço!

Rodrigo Braga disse...

Na verdade é uma letra de uma música, não é a toa que o Flávinho é como é. Também não é a toa que escreva muito bem, que feeling!!!