Este poema nasceu ao ler uma obra de Flávio Morgado intitulada “A Cada Esperança”. Um poema lindo e melancólico que chega a lembrar alguns momentos do mestre Drummond. Versos como: “Não há nada neste mundo/Que não se vá, que não tenha um fim/Desde o sol que brilhante se põe/E mais tarde se deita ao mundo// E empalidece, ao fim, sem fim.” Versos de uma beleza impossível de passarmos impune, sem esboçar uma reação, nesse caso uma resposta. Mas como normalmente as musas inspiradoras são mais gostosas do que as obras inspiradas (Existem até exceções como “Garota de Ipanema”!)... No final enxergo obra e musa reproduzindo um momento meu. Resultando em uma brincadeirinha sobre um poema espetacular que termina dizendo: “A cada porta, um amor// A cada amor, uma vida”.
A
História
Sempre ensinou
A ver toda trajetória
A cada amor um poema!
Sou poeta e nasci só para amar
Atrás do poente! Como uma...Flecha
Tenho quatro fases como a lua afinal sou poeta
Nem tudo na vida tem aquele fim
A verdade é que a verdade é uma porta
Que me engana, me explana e mente para mim
Parece esconder-me o fato que não acaba e sim transforma
Todo bom poeta consegue ver belezas onde não existe afinal!
Na dor, na tristeza, na certeza, no bem e no mal
Confunde a natureza e cria seu carnaval
Muda as rimas e cria coisa e tal
Nada empalidece facilmente e isso posso afirmar
As lagrimas que caem sempre vão secar!
Os quartetos escritos vão mudar
E vigorar novo ciclo um dia
Concreto nessa vida
Somente essa
Poesia
!
3 comentários:
Uma poesia genial. Já havia dito, gostei da métrica...brinca bem com a forma, um poema em forma de flecha. Se não fosse poesia seria uma pintura impressionista...rs
Me sinto feliz de também ter participado dessa obra. Cada dia melhor, está numa fase excelente...não perca tempo, use tudo dela!!!
Na flecha do movimento!!! Lance-se na vida!!
E viva o "poeta esperançoso" (na onda dos apelidos da imortalidade!)
Admiração sem tamanho que tenho por esse poema!
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