sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Espoleta


Este poema vai para a infância de minha mãe e minhas tias na Fazenda Jardim, para minha saudosa avó que tinha nome de flor: Margarida. Para querida dinha Maria, para Clarinha , Camila, Lygioca e Larissa que é a dona das estrelinhas. Quero homenagear também Elizângela, Erica, Mayara, meus irmãos e todos que me fizeram e fazem uma criança feliz.



Estrela, estrelinha compra um pouco de farinha
pra menina bonitinha fazer bagunça na cozinha
Enlouquecendo sua dindinha

Mostra a cotovia pede um pouco de alegria
Se lambuza na ambruzia que fez Dinha Maria
E anima logo esse meu dia

A criança inocente que me deixa tão contente
Mente que nem sente quando conta aqui pra gente
Como arrebentou o seu pingente

E o sol quente que me cansa no batente
Faz-se indiferente quando bato bem de frente
Com ela sorridente com espaço entre os dentes

Vou fazer um tê-rê-rê, depois vou me perder
Brincando de correr até anoitecer
pois quando amanhecer...Quero ser só como você.


4 comentários:

Unknown disse...

ai que lindo primo me deu vontade de chorar!!vc é demais mesmo!!elizz

Unknown disse...

Lindo poema... Vó Ida, Dia Maria, meus irmãos, primos, Dedé, Madrinha Carmélia, tantas coisas boas naquele Jardim, naquela época da vida... dias ensolarados com sabor de travessura. Saudades Mil disso tudo!

Unknown disse...

Gostei muito, muito lindinho e pra cima. Parabéns!

Flávio Morgado disse...

Simples e belo.
Confesso que de todos que já li, esse mais me chamaou a atenção. Bonito, rima cantada, palavras fáceis. Sempre que faço um poema infantil, imagino uma criança declamando, por isso a facilidade...vi isso aqui, difícil fazer o fácil, o simples. Tente mais vezes assim, continue assim. Gostei de verdade!