Antes era fixo
Hoje sou provisório
Sem medo de errar
Sigo
Errante
Faço
E
Desfaço
Malas
A todo
Instante
Nada
É
Como
Antes
Nem o sim
Nem o não
Sigo a sina da canção
Improvisada
Sinto o chão
E mais
Nada
A terra berra
Através
Dos meus pés
Nus
Na areia da praia
Minha alma é azagaia
Arremessada pelo
Berro
Quero
Mais é que ela
Caia
Na gandaia
E que a rotina
(Pobre menina)
Morra
Na tocaia
A religião do mal
-
Tudo o que somos para além do que nos destina a natureza em nossa odisséia
biodegradável é fruto da cultura, educação, política e religião. A política
s...
Há 3 anos
32 comentários:
Lindo, Rodrigo!
"Antes
Eu era fixo
Hoje
Sou provisório"
Que maravilha!
Este é meu grande objetivo, atualmente: sentir-me provisória, como é preciso... Coisa difícil!!!
Adorei!
Parabéns!
Grande abraço!!!
Grande Rodrigo,
confesso que sempre observei de longe este trabalho espetacular que vc faz aqui. Mas hj, eu digo hj mesmo (11/09/10) rs, pude ler, ouvir e refletir sobre tudo que faz aqui...
Espero poder acompanhar e juntamente com seu trabalho, crescer, crescer e crescer...
Parabéns por tudo rapaz!
Abraços
Quero
Mais é que ela
Caia
Na gandaia
E que a rotina
(Pobre menina)
Morra
Na tocaia
Muito interessante a métrica seguindo as falas do poema. "Caia" e a palavra cai da frase. E fecha desejando que a rotina , esta esperando um "deslize", morra.
Leve e bonito.
Zélia fico feliz por ter adorado. Sua visita aqui é sempre um prazer.
Rodrigo, muito obrigado mesmo pelas palavras.
Pedrão eo famoso "espirito da coisa". Valeu!
E que a rotina morra na tocaia
Para que o samba seja chuva que caia
e molhe os pés do sambista...
Florescendo nele a inspiração do artista...
Bjos achocolatados !
Tentei te seguir mas dá erro...
Volto.
Bjos achocolatados!
Lindas palavras Sandra, aguardo a sua volta!
Tadinha da pobre menina. rs rs
Adorei, muito legal!
bjss
Rodrigo,
Fantástico! Belos poemas e belos vídeos. Gosto de ler sua maneira de escrever!
Quero deixar aqui um “Salve” para você e para seus amigos artistas.
Parabéns a vocês todos!
Um Abraço!
Rodrigo
gostei demais. Sobretudo, estes versos, um acerto:
"...Sem medo de errar
Sigo
Errante"
Rô, tadinha dela e eu feliz pela sua visita!
Machado, uma honra de verdade suas palavras e os amigos saberão de seu apreço.
Marcio,
Vc sempre é benvindo! Os filhos da arte seguem errante nesse mundo louco!
Quando levanto e sinto o chão, basta.
É a certeza que ainda estou vivo.
Um abraço, compadre.
Obrigado pela visita.
Eu é que agradeço Marcio.
Nossa Rodrigo que linda surpresa sua visita e seu espaço!
De um azul tão forte que quase escorre vermelho bordô pela tela... Vibrante e tão sofisticado, pelas letras soltas , juntas e que nem estão escritas!
Parabéns!
Se der uma pequena olhadinha pelo retrovisor... Já estou te seguindo!
Um beijo especial pra vc!
Aline, adorei seu comentário! Colorindo ainda mais esse espaço. Volte muitas vezes.
Olá,Rodrigo!
Poeta sensível,mas realista e altamente surreal!
Sinto meus pés saírem do chão e tocarem a terra da minha imaginação.Asas ou pés?
Beijão!
Olá Carol! Bom ter vc de volta por aqui! Pés muitas vezes são as asas que temos.
Nome, estilo, palavras.. me lembra o Pelô.. o samba.. o jeito muleque que alguns homens tem e encantam as mulheres a sorrir pelas noites a fora..
Obrigado pela visita "Poetíssima". O que realmente me encantou foram as suas palavras.
Muito bom, excelente poema!
Ora, ora, moço. Belo blog!!! Foste visitar meu escafandro e estou aqui visitando teu universo virtual tbm. Vou ver o biologia balzaquiana tbm. até mais.
E o Bom disso tudo é que eu trabalho ao lado de um Poeta(com P maiúsculo).
Parabéns Rodrigo, tenho certeza de que seus poemas irão tocar os corações de muitas pessoas.
E que a rotina...morra na tocaia.
parabens rodrigo,essa poema é genial e claro o seu sucesso vai ser fixo e não provisorio por que vc merece ,um grande abraço fica com deus!!!!
...eu sinto o chão, irmão,
é que a terra desabou abaixo de mim.
nesse limite sem fim
o catador não reclamou
a lama que pisa,
nem confusa é a palha
que teu teto derrama,
teto de nuvem, cinza ao lado.
sim, tinha uma fotografia no quadro,
quatro patas como companheira,
um focinho abandono
que não sentia mais o cheiro
desse tempero debalde.
Amiúde, toda insistência do mundo
em caminhar por essa terra
misturada, às vezes estrangeira,
de tanta lida e cansaço,
que, vestido de palhaço,
eu rumo sem eira
pelo desconhecido
de asfalto e beco
dessa cidade...
Abraços, espaço profícuo em poesia.
Gostei.
Que bom que desceu aqui escafandrista! Volte sempre!
Obrigado Aline!
Oh César! Muito gentil de sua parte.
Que bela visita Márcio! E nada poderia ser mais profícuo que o seu diálogo!
Obrigado Áthila!
Olá, Rodrigo, segui suas pegadas e cá estou, e tanto quanto tu gostaste de saber do Canto, eu também adorei conhecer o teu blogue.
Enquanto eu me embalava em sua poesia, murmurei um sotaque ceciliano, e cantei uma canção tão humana como cada um de nós.
Abraço e obrigada pela visita, volte sempre, será um prazer recebê-lo!
;)
O prazer foi meu!
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