Na Gávea vagueia o vaga-lume
Claro
Escuro
Sim
Não
Vai
Volta
Não há revolta na peregrinação.
Será ele?
Será ela?
Será que vem à minha janela?
A luz reluz e conduz a retina
Meu olhar segue e persegue
A sina
Do brilho teu
E embora com pálpebras abertas
Ele pisca os olhos meus
E sua candura não cura minha loucura
Como atura minha procura?
Acho que vem de longe...
De Gramacho?
De Benfica?
Da Pavuna?
De um belo horizonte!
Eu te perco
Eu te acho
Hora em cima
Hora em baixo
Dá um clic no mato!
E lá vai...
Vai achar tua vaga enquanto vagueia na Gávea
Vaga-lume
Que acho que um dia me acho
E encaixo lá no Baixo
O compasso do teu lume.
5 comentários:
Seus escritos são musicais, cheio de som e doçura!
Parabéns compositor!
As intermintências! Que maravilha: luzeiro e escureza a um só tempo.
Abraços!
Obrigado Wilson! Lindas palavras!
Pedrinho...não dá pra fugir muito disso.
Obrigado!
Rodrigo, meu querido
Que lindeza de composição!
Você, sempre um lume a vagar...
Bravo, amigo!
Abraço bem forte.
Obrigado Zélia. Fico muito feliz com sua visita.
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