quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vaga-lume


Vaga-lume

Na Gávea vagueia o vaga-lume
Claro 
                      Escuro
Sim
Não
Vai
Volta
Não há revolta na peregrinação.
                   Será ele?
Será ela?
Será que vem à minha janela?
A luz reluz e conduz a retina
Meu olhar segue e persegue
A sina
Do brilho teu
E embora com pálpebras abertas
Ele pisca os olhos meus

E sua candura não cura minha loucura
Como atura minha procura?
Acho que vem de longe...
                                         De Gramacho?
De Benfica?
                Da Pavuna?
De um belo horizonte!
                                                                         Eu te perco
Eu te acho
               Hora em cima
               Hora em baixo
Dá um clic no mato!
E lá vai...

Vai achar tua vaga enquanto vagueia na Gávea
Vaga-lume
Que acho que um dia me acho
E encaixo lá no Baixo
O compasso do teu lume.

5 comentários:

Pedro Wisik disse...

Seus escritos são musicais, cheio de som e doçura!

Parabéns compositor!

Wilson Torres Nanini disse...

As intermintências! Que maravilha: luzeiro e escureza a um só tempo.

Abraços!

Rodrigo Braga disse...

Obrigado Wilson! Lindas palavras!

Pedrinho...não dá pra fugir muito disso.

Obrigado!

Zélia Guardiano disse...

Rodrigo, meu querido
Que lindeza de composição!
Você, sempre um lume a vagar...
Bravo, amigo!
Abraço bem forte.

Rodrigo Braga disse...

Obrigado Zélia. Fico muito feliz com sua visita.