terça-feira, 3 de maio de 2011

Antisofista

Antisofista

Não se deve entregar a alguém o direito de antecipar seu réquiem
Quem não precisa de ninguém precisa de todo mundo
E quem precisa de todo mundo não precisa de ninguém

Querendo chegar a algum lugar
Vá até lá
A pé ou de trem
Não dependa também
De pai, filho, espírito santo
Amém.
Não espere a aprovação, meu bem
Caso contrário será refém
De todo mundo
E todo mundo é ninguém.


                                      


2 comentários:

Pedro Wisik disse...

Acreditar sempre! Essa poesia salvou hoje meu dia. Obrigado.

Rodrigo Braga disse...

Sabe, não tenho costume de divulgar o blog. Já tive poemas com muitos comentários, mas são comentários como o seu que fazem a gente continuar escrevendo.

Fico feliz pelo dia de ontem, Pedro.