Um
Poema
Feito só para ser
Teorema para esse viver
Para tocar as estrelas e sair do chão
Flutuar feliz colorindo toda e qualquer visão
Simples tal qual um balão, japonês em noite de São João
Desconexo e conectado! Côncavo e convexo! Perplexo, mas atento!
Visto e vendo, pobre não me vendo! Sendo atentado pela multidão
O coração é a bucha do meu balão e queima sem perdão
Será memória póstuma sempre uma pura lição
Para gente hipócrita que é só o bufão
Acha que é Rei, tenho dó
Para fim desse nó?
Poema
Só
2 comentários:
Tem ficado um especialista nisso! MARAVILHOSO!
Cansei de dizer acho muito bonnita essa estética, acho original e tem marcado seus poemas.
Vir aqui e ver esse tipo de poema e sua evolução constante me faz ter um orgulho cada vez maior em compartilhar esse caminho cheio de pedras que resolvemos seguir juntos...mas não importam as pedras, estamos juntos!
Voe o balão de nossa poesia...voe balãozinho, só isso lhe peço, só!
Interessante a forma do balão japonês. Aliás, fiquem atentos porque, no dia 2 de dezembro, no CCBB, Ferreira Gullar vai comentar sobre os 50 anos do manifesto neoconcretista. Pelo que conhecemos dele, vai desancar.
Abraço, Rodrigo!
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