terça-feira, 11 de agosto de 2009

Toda vez que te vejo


Toda vez que te vejo
Toda vez que te vejo 
Você me impõe esse gracejo 
E me dá calor...e me dá medo 
É um solfejo matreiro esse teu cheiro 
Arrepia todos os meus pelos 
Mãos na nuca, entreabertos os dedos 
Dançando por teus cabelos 
Línguas e lábios vão compondo arpejos 
Enquanto eu te puxo e te pego de jeito 
Olho no olho, queixo no queixo 
Boca na boca, peito no seio 
É a música do desejo 
Toda vez que te vejo




Um comentário:

Anônimo disse...

Sensual pra cacete!!!
Coragem pra ser sensual sem ser vulgar, parabéns. O cenário é de caretice ou vulgaridade, essa poesia conseguiu na medida certa ser sensual. Quero vc na viola ou no cavaquinho, precisa de algo mais que palavras.