Acreditamos que a cultura necessita mais de espaços democráticos de divulgação do que de incentivo, embora, incentivo seja sempre muito importante. Sabemos que a cultura está em cada cantinho desta cidade, deste Brasil, esperando abrirem-se janelas para que então não só se mostrem, mas saltem em novas direções onde se amalgamam continuamente. O Samba Suburbano surge na intenção de ser uma janela, que ao abrirmos veremos nós mesmos.
Vivemos em um país por natureza cultural. Do complexo do Alemão ao Candeal, de Chapecó, de Vigário Geral, de Itabuna, São Vicente, do Pantanal. Da Penha, da Lapa, de “Copa” ao Vidigal. Ouro Preto, Juiz de Fora, de Itabóca, de Natal.
Petrolina, Juazeiro, Porto-Alegre, de Sobral. De “Floripa”, Caicó, Rio Branco e de Manaus. De um “Centro”, Norte, Sul tudo bem paradoxal. Da linda Bahia e de uma São Paulo colossal. Do Nordeste ao Sudeste, interior a capital. Em um ciclo onde quarta-feira não termina o carnaval. No nosso Rio de Janeiro, eterna capital não federativa, mas incisiva e sobre tudo cultural.
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