quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O caderno da capa verde


Indico aos meus queridos amigos e leitores a visita ao blog http://www.cadernodacapaverde.blogspot.com/ . Não porque conheço o dono do blog, pois tem muita porcaria de gente que conheço na net, indico porque acho que quem gosta daqui certamente gostará de lá.


Achei um caderno e resolvi abrir
Tinha um bocado de letras a sorrir
Eram escritos belos e pueris
Cheio de sonhos tenros e infantis

Achei outra coisa perdida entre os versos
Um vestígio de poeta bem esperto
Passeava por Vinícius, Neruda lado a lado
E buscava mesmo um tal de Flávio Morgado


Esse último hoje se encontra um jovem poeta
Amadurecendo aos poucos, mas na hora certa
O certo é certo certamente até certa hora
Que amadureça sem perder o morgado de outrora


É certo que aparecerão os críticos puristas
Achando que bons poetas são aqueles das revistas
Sem perceber que a graça da vida está no passar dos anos
E o mais gostoso de errar é se sentir humano


Fecho o Caderno com uma bela gargalhada
Desse poeta admiro mais que os versos, a garra
Eu não sou poeta, não fui nem quero ser
É verde meu desejo de só viver.

2 comentários:

Flávio Morgado disse...

Lindíssima homenagem ao meu tão querido: companheiro, choroso, criativo, poeta...meu ínicio!
E você, meu grande amigo, tem acompanhado o quão pesado é esse caderninho...desde os 14 anos. Mas lhe prometi: vamos até o fim!!!
Um poema gritante, muito bom em suas rimas, em suas brincadeiras...assim como nós queremos, brincar, ousar, lutar...e não se incomodar com o que estão a falar!
Obrigado por tudo, pela amizade, pela compreensão, pelos ouvidos, pelo incentivo, pelo poema, pela poesia...

Claudio Renato disse...

Oxe, Rodrigo! Como diz minha namorada baiana...Não é poeta, por quê? Sem falar em belos escritos que você tem, bastaria a amizade comovente que você dedica aos seus para lhe qualificar como grande poeta,

Cláudio Renato