
Caros amigos e leitores coincidência ou não no final de 2009 cerca de oito pessoas me pararam preocupadas com meu “Blog de Poesias”. Não posso dizer que fiquei puto, pois puto não é a palavra apropriada, deveria se criar um novo verbete para minha sensação. Esse blog é livre para que eu possa publicar letras de musicas, letras sem musicas, pensamentos, crônicas e até poemas. Não sou poeta e por mais que goste escrever versos, acho a poesia atual cópia da cópia da cópia dos verdadeiros mestres. O pior é que normalmente são cópias mal feitas. Passeio pelas livrarias, compro uma coisa ou outra, vejo na net e pouquíssimas coisas salvam. A poesia já não atinge o grande público, pois tem como um dos motivos o fato de viver do que já foi feito. É fato que não falo de mestres como Ferreira Gullar, falo justamente da uma geração que se acha muito criativa e infelizmente está brincando de Vinícius de Moraes. Antes que me atirem pedras quero dizer que existe ainda quem se salve da mesmice, mas é agulha no palheiro.
Peguei nas cordas do meu cavaquinho e fui lhe fazer um carinho
Cantarolei uma doce melodia e você me disse que era linda poesia
Foi então que vi nada entendia pois os meus versos eram de ironia
E a música arrumava um jeitinho de desmanchar todo seu versinho
Expliquei e então torceu o nariz no refrão porque havia um sujo palavrão
E disse que toda aquela parte antes bela estava lhe parecendo uma merda
E com uma seta rabiscou dando um alerta para o que seria a coisa certa
As dissonâncias assim se vão e se não for pra criar confusão...
Para que compor então?